Latvija, Parte II, Riga, 16-7-2005

O percurso pedonal - que em 15 minutos no colocou na Viecriga - foi de surpresa. A cada rua, cada esquina, um motivo de contemplação... objectivado pela oferenda do Planeta Ju, uma HP digital / 5.3 megapixels!
Como nunca me havia dedicado à fotografia, cometi o exagero de disparar a tudo o que mexia e, sobretudo, ao que estava imóvel e permitia uma mais fácil experimentação.
Ainda a manhã se espreguiçava, aproveitei para aliviar a farta e incomodativa cabeleira que trouxe de casa. Larguei os caracóis num colorido e luminoso salão instalado na zona medieval. Malogradamente, à data não conhecia sequer uma palavra em letão, nem a simpátia cabeleireira conhecia as linguas de Camões e Shakespeare. O resultado foi um embaraçoso penteado James Dean's style.
Rumo à Igreja de S. Pedro, mergulhei o busto em redentora pia do café mais próximo e adoptei um estilo mais próprio.
A deambulação pela Viecriga foi bem interrompida por um retemperador passeio de barco ao longo do rio Daugava.
A singularidade das gentes e a colorida diversidade dos monumentos e edifícios, de cunho alemão, escandinavo e russo, preencheram o dia; Que não é curto; A noite contempla uma simples meia dúzia de horas.
O jantar foi medievalmente servido, em claustros de pedra e madeira e pratos em barro. Banquete real...
Á medida que a lua se aproximava, chegavam também as letãs. Verdeiras obras de arte, bonecas de porcelana. Vinham dançar para as ruas... e seduzir os bifes.
O dia seguinte estava já perto e transportar-nos-ia a Bauska... e ao Pils Rundale...