View of the Delft
Neste dia 15 de Dezembro, em 1675, faleceu Vermeer; pobre e anónimo, segundo dizem.
Para a posteridade, eternizadas, ficam as suas obras. A que seleccionei é uma entre muitas pérolas (como a do brinco da rapariga...). Admiro diariamente estas cores no espaço do meu escritório desde uma visita feita a Amesterdão, a sua terra natal, onde nasceu, viveu e morreu.
Absorvendo uma vez mais a luz vinda do Delft, insurjo-me contra a ingratidão desta minha vida mortal.
Poucas vezes pensei na morte, no entanto, estou certo de que não desprezaria morrer como Vermeer, miseravelmente pobre mas com o rico sentimento de uma ingrata vida eterna.